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A limitação da consistência na alimentação em disfagia

A prescrição dietética deve considerar diversos fatores

A prescrição dietética para o paciente disfágico deve ser realizada considerando fatores como grau de disfagia, estado cognitivo, grau de independência alimentar, estado nutricional, preferências alimentares, condições socioeconômicas e se há a disponibilidade de um cuidador familiar ou profissional. A consistência é um fator limitante na alimentação, devido ao maior risco de broncoaspiração oferecido pelos líquidos. Dessa forma, se faz necessário o uso de espessantes, que são utilizados para alterar a consistência dos alimentos nas consistências de néctar, mel ou pudim. O fonoaudiólogo, após avaliação do quadro do paciente, irá informar a melhor consistência para a prescrição dietética e, deste momento em diante, será necessário um monitoramento para avaliar a reabilitação oral. Um instrumento utilizado é a escala FOIS (Functional Oral Intake Scale), que avalia a severidade e evolução da deglutição do paciente. Para o nutricionista, o desafio maior é conseguir uma mistura de segura ingestão que seja palatável e que supra as necessidades hídricas e nutricionais do paciente.

Referência:

I Consenso Brasileiro de Nutrição e Disfagia em Idosos hospitalizados. Barueri, SP: Minha Editora, 2011.

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